Criada primeira Articulação da Juventude Pesqueira do MPP
Por MPP Recôncavo e Baixo Sul Baiano
A juventude pesqueira e quilombola tem muito o que comemorar! Em Assembleia – realizada entre os dias 16 e 18 de julho, o Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP) do Recôncavo e do Baixo Sul Baiano organizaram a Articulação da Juventude Pesqueira, primeira articulação do gênero na Bahia.
Em consonância com os principais movimentos sociais do campo, o MPP se coloca para discutir e propor formas de organizar a juventude e de enfrentar questões centrais que envolvem ser jovem, pescador e quilombola no Brasil hoje. No contexto de ataque aos direitos trabalhistas, os jovens – e principalmente as mulheres jovens – também enxergam seus direitos retirados, vide as MP 664 e 665 e o Decreto 8425. Com essas mudanças na legislação, a juventude tem sua identidade de pescador negada e se vê cada vez mais empurrada para o mercado de trabalho formal.
Outro elemento que impulsiona a Articulação da Juventude Pesqueira no Recôncavo e no Baixo Sul baiano é o alto índice de extermínio da juventude negra que, casada com a falta do acesso à Políticas Públicas específicas para esse público, torna a juventude pesqueira e quilombola mais vulnerável sociocultural e ambientalmente. Segundo dados do Mapa da Violência, na Bahia, entre 2002 e 2012, o índice de homicídios mais que triplicaram, sendo a Bahia o quinto estado mais violento do Brasil.
Além disso, segundo o Mapa da Violência de 2014, “As taxas negras apresentam um surto repentino. Considerando os jovens, as taxas negras aumentaram de 74,1% em 2011 para 80,7% em 2012” possuindo, portanto, um crescimento de 8,9%.
A juventude do MPP faz frente aos ataques realizados pelo Estado nas comunidades tradicionais, que através dos órgãos de repressão ameaçam e destroem a vida e a cultura dessas comunidades.
É também pauta da Articulação o combate à violência sexual e a prostituição entre as jovens das comunidades pesqueiras, que são constantemente assediadas por funcionários de empresas, fazendas e outros empreendimentos que chegam em suas comunidades.
Inicialmente a Articulação se propõe a elaborar um diagnóstico contendo as demandas da juventude em suas comunidades, para posteriormente serem estabelecidas metas e pautas que nortearão a construção do Encontro da Juventude Pesqueira.
Como compromissos, a juventude se compromete a auxiliar o MPP no que diz respeito à comunicação, formação e acessória popular.
Pensar formas de garantir o direito ao território e ao bem viver são as pautas pensadas pelos jovens do MPP.
Vida longa à articulação da Juventude!
No rio e no mar: Pescadores na luta!
Nos açudes e nas barragens: Pescando a Liberdade!
Hidronegócio: Resistir!
Cerca nas águas: Derrubar!
segunda-feira, 18 de abril de 2016
domingo, 12 de abril de 2015
sexta-feira, 10 de abril de 2015
MANIFESTO EM DEFESA DAS ILHOTAS: COROA BRANCA - NORDESTE - PASSARINHO
CONVITE
MANIFESTO EM DEFESA DAS ILHOTAS: COROA BRANCA - NORDESTE - PASSARINHO
TERRITÓRIO PESQUEIRO E QUILOMBOLA DE ACUPE – SANTO AMARO BAHIA
Grande Caminhada de luta, saindo da entrada de Acupe até o Porto de Baixo - Acupe
"Dia 10 de Abril as 14 horas, Saindo da entrada de Acupe (Ao lado do Cemac)"
Estas ilhotas faz parte do nosso território pesqueiro e quilombola, onde utilizamos historicamente para pesca artesanal (coleta de mariscos), refúgio em tempos de tempestade e lazer comunitário. Do ponto de vista ambiental a ilhota se configura como um importante ecossistema assegurando a reprodução de diversas espécies de peixes, crustáceos, manguezais, moluscos e pássaros.
Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,bem de uso comum do povo e essencial a qualidade de vida , impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defende-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. (Art. 255)
#Vamos #entrar #nessa #Luta
“#Vamos #Compartilhar # essa #Informação.
Acupe é um distrito de Santo Amaro e fica localizada na BA 878 km 11
#divulgue
#convide
e participe desse movimento
Contato:email; quilombodeacupe@gmail.com
tel: 71 8112-3331
COMUNIDADE QUILOMBOLA DE GRACIOSA (BA) INICIA RETOMADA DO SEU TERRITÓRIO TRADICIONAL E EXIGE A EFETIVAÇÃO DOS SEUS DIREITOS CONSTITUCIONAIS
Hoje (08/04/2015) nas primeiras horas da manhã, a comunidade remanescente de quilombo de Graciosa, localizada as margens da BA 001, município de Taperoá – BA, iniciou um intenso processo de retomada das suas áreas tradicionalmente ocupadas. A ação tem a finalidade de garantir a efetiva preservação do território ameaçado pela especulação imobiliária e empreendimentos aquícolas; denunciar os OITO anos de descaso e omissão do INCRA em relação a regularização fundiária do território quilombola e ao mesmo tempo assegurar a manutenção do modo de ser, viver e se reproduzir da comunidade.
A área que está sendo retomada é um local onde historicamente a comunidade desenvolvia o extrativismo do dendê, piaçava, cacau, jaca, jenipapo, caju, bem como o plantio de diversos frutos (bananas, abacaxi, arroz, café, milho, laranja etc). No local havia alguns equipamentos de uso familiar e tradicional a exemplo de um rodão de tração animal onde se produzia o azeite de dendê e uma olaria para produção de telhas, tijolos, ladrilhos que eram utilizados nas construções das casas da comunidades e dos municípios vizinhos. Existem quatro portos tradicionais de pesca onde os pescadores e pescadoras desenvolvem suas atividades.
Nos últimos anos o território tradicional da comunidade vem sofrendo com avanço da especulação imobiliária. As margens do rio e dos manguezais estão sendo indevidamente cercados e apropriados por pessoas de fora interessados em construir empreendimentos e vender lotes. Existem construções irregulares de atracadouros e estamos impedidos de ter acesso a nossa estrada centenária. Além disso as lanchas rápidas que fazem transportes turísticos entre Boipeba – Cairu - Graciosa tem provocado o desmatamento de manguezais e prejudicado a pesca.
Outra ameaça é a instalação de projetos ligados a aquicultura. A partir de 2005, empresários da empresa AQUICULTURA GRUPO GRACIOSA LTDA se apropriou de uma parte importante do território quilombola, privatizou as águas do rio e construiu grandes galpões para beneficiamento de pescado.
Além de propagar falsas promessas de emprego e utilizar, sem nenhuma transparência, o nome da comunidade para ter acesso a políticas e recursos de fomento da aquicultura, existem indícios de que estes galpões, bem como todo insumo e aparelhagem (alevino, freezer, apetrechos de pesca etc.), tenham sido financiados pelo poder público através do Ministério da Pesca e Aquicultura e da Bahia Pesca – Empresa do Governo da Bahia responsável pelo fomento da aquicultura no estado.
Inicialmente foram feitos experimentos em tanques/viveiros com a criação de Siri, Ostra e Robalo, Tilápia e Camarão. Não obtendo sucesso, os empresários passaram a desmatar e a escavar o terreno da união (manguezais/apicuns) para construir viveiros de sem nenhum processo de licenciamento ambiental. Este empreendimento ambicioso e degradante proibiu o acesso da população local à suas áreas de trabalho, destruiu 04 fontes comunitárias e inviabilizou a principal área de lazer comunidade.
Todo este processo provocou uma forte reação da comunidade e em 2008 o IBAMA embargou o funcionamento do empreendimento. Atualmente, a área está sendo loteada e os galpões estão abandonados. É justamente esta área que está sendo retomada e que em memória dos nossos ancestrais não iremos abrir mão.
Exigimos que o INCRA realize imediatamente os estudos técnicos para a regularização fundiária do nosso território quilombola paralisado há 8 anos;
Exigimos que a SPU emita imediatamente o Termo de Autorização de Uso das áreas da união utilizadas historicamente pela comunidade;
Exigimos que a Fundação Cultural Palmares desenvolva esforços para assegurar a proteção do patrimônio cultural material e imaterial da nossa comunidade;
Exigimos que o IBAMA realize uma vistoria na comunidade afim de apurar os crimes ambientais denunciados e a devida punição aos seus praticantes, bem como promova a urgente recuperação das áreas degradadas;
Exigimos que o Ministério da Pesca e Aquicultura e a Bahia Pesca prestem informações à comunidade em relação ao indicio de uso de recursos públicos no empreendimento da empresa Aquicultura Grupo Graciosa localizado na comunidade;
Exigimos que a Defensoria Pública da União e o Ministério Público Federal assegurem a efetivação dos nossos direitos enquanto comunidade quilombola conforme determina nossa constituição federal;
TERRITÓRIO PESQUEIRO E QUILOMBOLA LIVRE!
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Durante a visita de representante da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Deputados, Remanescentes do Quilombo do Rio do Macoco acusam militares de agressões e abusos de poder
A sensação de conflito já é percebida na chegada à comunidade quilombola Rio do Macaco, em Simões Filho, na grande Salvador. Para adentrar é preciso passar pela guarita da Vila Militar ligada à Base Naval de Aratu que cerceia o lugar, além de enfrentar a burocracia dos militares que limitam a entrada apenas aos “posseiros cadastrados”. A comunidade, com cerca de dois séculos de existência, vive sob a tensão de um conflito com a Marinha do Brasil, desde os idos de 1960, devido à divergências sobre a posse das terras.
“Fui enviado pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados para fazer uma visita à comunidade”, respondeu o deputado federal Luiz Alberto (PT/BA), presidente da Frente Parlamentar Mista pela Igualdade Racial em Defesa dos Quilombolas, ao militar que o interpelava sobre a razão daquela visita à localidade que é tida como “invasão” pela Marinha, no último dia 22 de setembro.
Após longa espera, que durou cerca de 20 minutos, uma escolta militar liderada pelo vice-comandante da Base Naval de Aratu (BNA), capitão-de-fragata Paulino, conduziu a comitiva do parlamentar que pôde, enfim, chegar à comunidade quilombola. Rosemeire dos Santos Silva, 33 anos, representante da Associação dos Remanescentes do Quilombo Rio do Macado, foi quem deu as boas vindas, seguida de tristes relatos que protagonizam o sofrimento no Rio do Macaco, lugar que desnuda a dura realidade de brasileiros e brasileiras que, mesmo com os avanços na área de desenvolvimento social do país, ainda vivem em extremos níveis de desigualdade e miséria.
“Sou Analfabeta devido ao impedimento de sair da comunidade, imposta pela Marinha, desde os anos 60, quando eles chegaram aqui e colocaram a gente como invasores”, desabafou Rosemeire. A liderança quilombola denunciou uma série de mortes que ocorreram dentro da comunidade pela falta de estrutura do lugar: “Gente já morreu aqui, pois eles [militares da Marinha] não permitiram acesso do SAMU. Gente já morreu de fome, pois não podemos mais plantar. Um morador foi arrastado, com uma corda amarrada ao pescoço, pelos militares, no meio da comunidade. Minha irmã morreu, pois tinha asma e não tinha como ligar a bombinha, porque eles não deixam a gente ter energia elétrica aqui”.
“As organizações aqui representadas denunciam as ações violentas de intimidações sofridas pela comunidade de Remanescente de Quilombo Rio do Macaco por parte da Marinha do Brasil; que os moradores têm sido alvo de prisões ilegais da Base Naval, cárcere privado, ameaças e humilhações, invasão de residências (...), impedimento à comunidade de acesso a diversos direitos básicos”, retrata trecho de um documento do Ministério Público Federal, via Procuradoria da República da Bahia, assinado pelo procurador-chefe Wilson Rocha de Almeida Neto e a procuradora Melina Castro Montoya Flores, na ocasião de uma reunião com representantes da comunidade quilombola e entidades como a Associação dos Advogados dos Trabalhadores Rurais, Conselho Pastoral dos Pescadores e Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado da Bahia, em agosto deste ano.
Segundo relatam moradores do Rio do Macaco, residiam na comunidade cerca de 500 famílias. Hoje, restaram apenas 43. “Muitos foram embora por medo da Marinha, pois tiveram armas apontadas para suas cabeças”, disse, emocionada, Rosemeire. A maior parte das casas do lugar é de taipa [uma construção feita com madeira e barro] e iluminadas por candeeiro [lanterna artesanal, cuja combustão é feita geralmente com querosene]. “Eles não deixam a gente entrar com materiais de construção, temos que vir escondidos por uma trilha dentro do mato”, revelou a líder da Associação dos Remanescentes do Quilombo Rio do Macaco.
Certificação quilombola
“Farei um relato na Comissão de Direitos Humanos, sobre tudo que está acontecendo aqui. Solicitei também uma audiência com o ministro da Defesa, Celso Amorin, para tratar da situação desta comunidade quilombola”, afirmou o deputado Luiz Alberto, ressaltando que a visita ao local tinha também um cunho pessoal, uma vez que ele é oriundo de uma comunidade quilombola, de Maragojipe, município do Recôncavo baiano.
O parlamentar falou para a comunidade quilombola, que se reuniu embaixo de árvores frondosas para ouvi-lo, que em breve a Fundação Palmares deverá emitir a certificação deles, uma vez que a própria comunidade se auto reconhece como quilombola, conforme exige a legislação atual. “O próximo passo é a delimitação das terras, feita pelo INCRA [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária]. É importante também a memória do povo mais antigo daqui, para falar da história desta comunidade”, destacou.
Com olhar firme, mas sem falar muito, dona Maurícia Maria de Jesus, no auge dos seus 111 anos, nasceu e se criou na comunidade Rio do Macaco, assim como a amiga de 83 anos, dona Maria de Souza Oliveira. Ambas comungam da mesma aflição: a eminência de terem que abandonar suas terras. “Os militares me dizem: ‘dona Maria, a senhora vai ter que deixar essa terra que é da Marinha e vamos precisar’. Ora, quando eles chegaram a gente já estava aqui, como é que tenho que sair?”, declarou, com a voz trêmula e lágrimas nos olhos, dona Maria de Souza.
Lúcida, ela contou a origem do lugar: “Aqui, antes, era a fazenda de Coriolano Bahia, minha avó foi escrava na fazenda”. E reclamou do tratamento dado aos quilombolas do Rio do Macaco pelos militares da Base Naval de Aratu: “Estamos passando necessidade, pois eles não querem nem que a gente plante mais”.
“Fomos impedidos de estudar, a gente saía e depois não queriam deixar a gente voltar para casa. Nosso caminho mesmo é uma trilha por dentro do mato [fora do portão principal da Vila Militar]”, disse Olinda de Souza Oliveira, 52 anos, filha de Dona Maria. As gerações familiares é, de fato, um ciclo perceptível no local. “Minha mãe teve 17 filhos aqui na comunidade”, destacou Rosemeire dos Santos Silva.
A liderança quilombola lembrou ainda de um fato que traumatizou a filha dela de apenas 9 anos: “Quando minha menina tinha 5 anos, um tenente da Marinha apontou uma arma para a cabeça dela, em uma ação aqui, até hoje ela não esquece. Outro dia, quando viu alguns militares andando aqui nas terras, ela me perguntou: ‘mamãe, é agora que nós vai morrer (sic.)?”.
Como a Marinha enxerga o caso
A Marinha pretende construir um centro de treinamento para os fuzileiros navais e outras instalações para a unidade nas terras que hoje abrigam a comunidade quilombola, conforme informou o comandante da Base Naval de Aratu, capitão-de-Mar-e-Guerra Costa. “A postura da Marinha foi a correta, de entrar com a ação na Justiça para a reintegração de posse. O processo já foi julgado e o juiz deu parecer favorável à Marinha. Foi dado, por duas vezes, o prazo de 120 dias para eles deixarem o local, isto não ocorreu. O juiz deu um novo e último prazo para a desocupação: dia 04 de novembro”, declarou.
“Outra situação que nos incomoda é que temos lá uma barragem e devido as condições de falta de saneamento do lugar, há risco de contaminar a água. Eles também usam métodos arcaicos de plantio, realizando queimadas, e nós sempre tínhamos que ir lá apagar o fogo”, afirmou o comandante.
Para ele, a condição de quilombola nunca apareceu no processo judicial. “Estamos traçando uma solução definitiva junto ao governo do estado, o Almirante [comandante da Marinha], Defensoria Pública e Prefeitura de Simões Filho. Eles serão reassentados em um lugar, talvez, em melhor condição do que eles se encontram hoje”, ressaltou.
O comandante da BNA afirmou também que a ação de reintegração de posse vai ser pacífica e que “tudo está se encaminhando para um bom final”. Sobre as denúncias de agressão, humilhação e prisões ilegais, comandante Costa disse que a Marinha abriu inquéritos para apurar e que, por falta de provas, os processos foram arquivados pela Justiça Militar: “A Marinha nunca negou ajuda para eles, até por uma questão humanitária”.
Tudo começou quando em 1960, na gestão do prefeito Nélson Oliveira, a Prefeitura de Salvador doou a área, motivo do conflito, para a Marinha do Brasil, contudo, segundo indícios apontados por entidades sociais e moradores da comunidade quilombola, as terras pertenciam ao município de Simões Filho. “Após essa doação da Prefeitura de Salvador, a comunidade foi cercada por muros e a Marinha do Brasil relacionou os moradores e restringiu somente a essas pessoas o acesso à comunidade”, diz outro trecho do documento do Ministério Público.
Para o deputado Luiz Alberto é essencial fortalecer o diálogo entre os personagens envolvidos nesta questão para assim poder chegar a uma decisão que não prejudique a comunidade quilombola.
Veja mais fotos da visita do Deputado Luiz Alberto na Comunidade Rio do Macaco: http://www.flickr.com//photos/luizalberto1303/sets/72157627613296167/show/
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Revalização das carteiras MPA
Diante das pressoes do MPP (Movimento dos Pescadores e Pescadoras) o Ministerio da Pesca assumio a responsabilidade de ir nas areas de pescadores para revalizar as carteiras do MPA. Já houve em algumas regioes como (sul, Rio Sao Francisco,estremo sul).
Agora no inicio do mês de setembro estão na região do recôncavo em varias cidades.
Agora no inicio do mês de setembro estão na região do recôncavo em varias cidades.
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